Com a vitória dos Blues sobre o Monterrey, nesta quarta, e a vaga assegurada na final, o técnico Rafa Benítez já tem um relatório do adversário preparado.
Durante os 90 minutos, os dois conversaram muito. Em espanhol. Zenden é holandês, mas jogou de 1998 a 2001 no Barcelona. Valero nasceu na Espanha. Zenden é quem mais fazia anotações. Em uma folha branca com o logotipo do Chelsea, ele desenhou um campinho e foi rabiscando diversas impressões.
Numa investida de Fábio Santos pela esquerda no segundo tempo, Zenden apontou para o campo, sussurrou no ouvido do preparador físico (neste momento ele já tinha notado a presença da reportagem atrás dele) e anotou. Quando Romarinho recebeu o chamado de Tite para substituir Emerson Sheik nos minutos finais e a torcida foi à loucura com a entrada do atacante, Zenden esticou o pescoço para ver quem era o franzino camisa 31 que se aquecia. Puxou outra folha, onde deve ter procurado os dados do jogador, e anotou mais alguma coisa.
Como o castelhano e o português têm algumas semelhanças, a dupla sorria quando conseguia entender os xingamentos dos torcedores para o trio de arbitragem.
Ao fim do jogo, com a classificação do Corinthians, Zenden fez uma rápida análise do que viu. Questionado pelo Globoesporte.com enquanto caminhava, ele se limitou a elogiar o conjunto do Timão.
- Sim, eu gostei do que vi. É um time muito bom.
Sobre qual jogador do Corinthians deveria merecer mais atenção do Chelsea, ele despistou.
- Todos. Todos merecem.
0 comentários:
Postar um comentário