Por Vitor Sérgio Rodrigues
O São Paulo se perdeu no jogo após levar o segundo gol de Al-Ittihad e ganhou por 3 a 2. O Internacional levou um susto ao ver o Al Ahly empatar e fez o gol salvador depois. O Santos ganhou por 3 a 1, mas levou bolas na trave e salvou bola em cima da linha. Sem falar no Mazembe... O histórico dos times brasileiros nas semifinais dos Mundiais de Clubes de Fifa é de dureza. E o Corinthians repetiu esse cenário nesta quarta-feira, ao eliminar o Al Ahly por 1 a 0 sofrendo. Desnecessariamente.
Só que a linha de meias do Corinthians não funcionou o jogo inteiro. Danilo errou passes aos montes. Douglas participou pouquíssimo da partida. E Emerson parecia não ter a menor condição de jogo, tamanha a falta de explosão, a incapacidade de seguir nas jogadas e o número de decisões erradas. No primeiro tempo não fez falta, pois o time egípcio não saía. Na etapa final, com o Al Ahly saindo, gerou problema. E acabou tirando a intensidade do Timão.
Com a entrada de Aboutrika, o Al Ahly ganhou articulação e confiança. Com os meias mal, o Corinthians não conseguiu ficar com a bola para diminuir o ritmo adversário nem encaixar os contra-ataques. Só tinha Paulinho se projetando para levar o time à frente. E vendo que o jogo não encaixava, o Corinthians, automaticamente, se fechou após os 20 minutos para defender o resultado que já tinha no placar. Muita bola cruzada na área, já que o Al Ahly não conseguia penetrar e dois bons chutes, perigosos, de fora. Um tempo de cada time. Não é errado dizer que o time egípcio jogou o suficiente para merecer empatar. Mas não empatou.
Tite afirmou que o aspecto "obrigação" acabou interferindo no jogo hoje. Como exemplo citou que o Al Ahly foi melhor contra o Corinthians do que tinha sido na vitória sobre o Sanfrecce nas quartas-de-final quando, em tese, a obrigação era dos egípcios. É um argumento questionável. Mas pergunto: e na final? O Corinthians vai precisar jogar a "obrigação" para o outro lado?
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