"Qualquer que seja a decisão, a espinha dorsal da prevenção continuará sendo o uso de camisinha. O coquetel seria uma estratégia complementar", diz o assessor técnico do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, Ronaldo Hallal. O preservativo é uma medida segura, sem contraindicações, com baixo custo. Antirretrovirais, por sua vez, podem trazer efeitos colaterais, além de o preço ser bastante alto.
O consenso de 2006 já previa o uso de antirretrovirais para evitar a doença após a exposição ao vírus. A estratégia era recomendada, por exemplo, para vítimas de estupro e profissionais de saúde que, por acidente, tivessem tido contato com sangue de soropositivos. Nesses casos, depois da situação de risco, aqueles que procuram atendimento recebem tratamento com antirretrovirais por um período de 28 dias.
"A idéia é discutir novas indicações", conta Hallal. Entre as possibilidades, está a de fornecer o coquetel para pessoas que tiveram relação sexual sem proteção com um parceiro eventual ou com alguém que sabidamente seja soropositivo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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